A palavra Esclerodermia, de origem grega, significa “pele dura”. Podemos classificar a Esclerodermia em dois tipos: forma localizada e forma sistêmica, que nesse caso é chamada de Esclerose Sistêmica. A forma localizada é caracterizada pelo envolvimento da pele e tecidos localizados abaixo da pele. Em alguns casos o paciente também pode apresentar, artrite, uveíte (inflamação no olho) e alterações neurológicas. Já na Esclerose Sistêmica, além da pele outros órgãos internos como o pulmão, coração e rim, também podem estar envolvidos. Em crianças a forma mais comum é a Esclerodermia localizada, sendo raro a forma sistêmica. Já nos adultos, prevalece a Esclerose Sistêmica.
O diagnóstico da Esclerodermia localizada é suspeitado pelo aspecto da pele. A pele torna-se espessada, dura, com diminuição dos pelos e da sudorese e em alguns casos o tecido subcutâneo, músculo e osso também podem estar envolvidos. É uma doença de etiologia autoimune com uma produção além do normal do colágeno levando a uma cicatrização exagerada da pele. Basicamente existem dois tipos: morfeia e linear. A morfeia apresenta aspecto de manchas ou placas pelo corpo, principalmente no tronco. O tipo linear é caracterizado por acometimento em faixa de determinada região do corpo que pode ser face, cabeça, tronco e extremidades. O diagnóstico é clínico, mas pode ser confirmado por biópsia cutânea superficial, realizado por dermatologista.
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http://www.scleroderma.org/site/PageServer#.XHBdtnJKjIU
https://www.printo.it/pediatric-rheumatology/BR/info/5/Esclerodermia